Sistema habitacional nos dias atuais. Qual a solução viável para uma moradia digna?
No Brasil, a habitação é, seguramente, um dos principais problemas urbanos a ser solucionado nos dias atuais. Sempre há discussões pertinentes a respeito desse assunto, principalmente em período eleitoral. No olho do furacão sempre está a população de baixa renda, já que, na maioria dos casos, essas pessoas não têm acesso a uma moradia digna.
De acordo com um estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o déficit habitacional no país atingiu a casa dos 7,78 milhões de unidades em 2017. Além disso, segundo o IBGE, aproximadamente 40% das moradias existentes em áreas urbanas são inadequadas. Destas, 8,3 milhões estão em zonas de risco de desastres naturais.
Apesar dos olhares desconfiados sobre a questão da política pública habitacional no país, é importante lembrar dos benefícios oferecidos pelo programa Minha Casa Minha Vida, lançado pelo governo federal em 2009. Já em 2020, um novo projeto chamado Programa Casa Verde e Amarela surge como um alento às famílias que vivem em núcleos urbanos informais.
Em contrapartida, as próprias comunidades carentes do Brasil se mexem para melhorar o lugar onde vivem. Assim funcionam algumas ONGs, como a TETO e a Habitat para a Humanidade. Em ambas, voluntários se unem a moradores a fim de gerarem soluções que melhorem as condições de vida nesses locais. Isso inclui tanto reformas quanto construções de casas.
Você conhece o cooperativismo habitacional?
Por mais que esses programas citados sejam importantes para a população, é de comum acordo que o número de beneficiados ainda não é o suficiente. Dessa forma o cooperativismo habitacional surge como mais uma ótima saída para tantos outros brasileiros.
Dentro desse modelo, os interessados se unem para construir conjuntos habitacionais com parcelas mensais que cabem em seus orçamentos. Isso se deve ao fato do programa não estar atrelado a imobiliárias e/ou financeiras, que visam lucro.
Tudo isso é administrado por uma cooperativa, em que as decisões coletivas precisam ser aprovadas em assembleia. Em resumo, o custo final de um imóvel pode ser até 50% menor que uma unidade disponível no mercado.
Nesse cenário surge a Baalbek, uma das líderes nesse segmento em toda a América Latina. A cooperativa atende três cidades paulistas: Mongaguá e Itanhaém, no litoral sul, e Francisco Morato, na Região Metropolitana de São Paulo.
Seja qual for a melhor solução, é importante acreditar que é possível melhorar a vida de muitos cidadãos carentes de nosso país a partir de uma moradia adequada. E que essa atitude pode estar ao alcance da própria população, sem que haja a necessidade de aguardar que algum programa habitacional resolva tal situação.
Um dos inúmeros condomínios entregues pela Baalbek Cooperativa Habitacional